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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Á MINHA AMADA

Não há lágrimas, não há dor, não há ressentimento
Não há cabimento, não há desperdício, não há suicídio
Não há sentimento, se há prefere o desprendimento
A cada momento, a cada pensamento, a cada momento
Deixando apenas passar o tempo, e com ele o sentimento.

Semelhanças e diferenças
Constâncias e inconstâncias
Aparências, transparências e reticências
Dissonâncias, discordâncias
Temperos e temperanças
Esperança...

De um dia ver
De um dia ter
De um dia ser
De um dia merecer
Além, muito além de carecer
Muito além de perecer
Apenas poder crescer
E ela ter
E ela ver
E ela ser
Ela merecer
Dela carecer
Com ela crescer
E com ela perecer

A minha amada, a minha procurada
A minha desejada e tão esperada
Mesmo que ainda desesperada; eu a quero!
Eu a espero!
E, apesar de tudo não me desespero
Venha quando vier, venha como quiser
Será a minha piedade, será a minha verdade
Será a minha posteridade, será a minha lealdade
O QUE MAIS QUERO É VOCÊ
TU ÉS A MINHA LIBERDADE!!!

terça-feira, 23 de abril de 2013

ABSOLUTAMENTE

Entre ruas e becos
Entre chegadas e partidas
Entre mim e eu
Entre eu e o coração
Entre eu e minha paixão
Eu, sonhos flutuantes, amores e paixões.


O meu passado me faz presente
O meu presente é de luta
O passado foi de luto
Entre passado presente e luta; a vida.
A vida que me leva, que me carrega, que me cega.

Feliz...
Com outros amores, outras paixões.
Com outras emoções, sem decepções.
Crescendo como aquele pé de feijão
Agora, entendo João pé de feijão
Só se e feliz se libertarmos o coração
E livremente deixarmos que ele pulse


Sempre só e nunca sozinho
Sempre no ninho
Sempre passarinho
Sempre passarão
E eu sempre passarinho

Nada se foi sem que eu deixasse ir
Nada partiu levando algo de mim
Errei, perdoei, mas jamais me recriminarei.
Ser eu absolutamente, sempre saberei.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Santa Maria

A madrugada atormentada
A cabeça perturbada
As palavras enroscadas
Isso é a madrugada
A madrugada de quem tem dúvidas
A madrugada de quem tem angustias
A madrugada de noites tardias
É sempre a mesma coisa: madrugada, noite e dia


O tempo passa e as dúvidas se arrastam
O mundo passa e os políticos acanalham
No futuro políticos neolíticos
E, no meio de tudo pessoas paleolíticas.
Irá continuar a faltar:
Políticos políticos e pessoas políticas


Em meio a tanta crueldade banalidade
Sigo, sigo com minhas verdades.
Em meio a realidade sinto a vulnerabilidade
O que era pra ser bom é uma barbaridade
Políticos sem caráter e sem escolaridade
Outros com diploma e sem responsabilidade
E, assim, o mundo se resume a crueldade.
Não adianta clamar Santa Maria e, continuar com essa putaria.


Uns morrem
Outros são assaltados
Aqueles se acidentam
Tantos outros julgam
Muitos estão com fome
A minoria tenta mudar
E eles continuam a roubar
Por isso, pergunto:
Quando isso irá mudar?


A mudança irá acontecer
Quando o povo amadurecer
Quando eu não pensar apenas em mim
E pensar também em você
Quando aquele que for preso, na cadeia apodrecer.
Não se engane, o culpado de tudo é você.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sentimentos

Onde você está?
Como você está?
Quando ressuscitará?

Pra que andas?
Por que vais?
Com quem vais?

Que é isso?
Quem sou eu?
Quem é você?
Por que perguntas?

Por que tantos por quês?
Por que tantos sonhos?
Porque tantas interrogações?
Por que não surgem soluções?

Na verdade...
Tu não sabes
Como estais
Onde estais

Nem mesmo por onde andas
Por aonde vais
Com quem vais
Não sabe o que é
Nem como é
Não sabes nem mesmo quem és
Apenas pergunta

Os por quês
São para que...
Os sonhos não sejam sonhos
Interrogações sejam exclamações
E, nós encontremos as soluções...


Dos nossos problemas
Dos nossos dilemas
Dos nossos enfisemas
Dos nossos momentos
Dos nossos sofrimentos
Enfim, dos nossos sentimentos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Amor e Fé

A presa mais fácil sempre se atrai pela presa mais fácil, é como a ventania que não podemos controlar. Em vez de rejeitar a diferença, creio que devemos abraçá-la... Tudo começou quando vi os tornozelos dela.

Ele: Não se pode pensar que o amor é suficiente para se conquistar tudo

Ela: Adoro ler os seus pensamentos no seu rosto

Ele: O seu desejo selou minha virtude. O amor é um fardo, um veneno, ninguém deveria se apaixonar!

Ela: Ninguém está condenado a ser infeliz. Quer que alivie a sua dor?

Ele: Devemos conhecer o que rejeitamos

Ela: Será se os sonhos possuem significados

Ele: Nem sempre acreditei nisso, mas hoje acredito.

Não é estranho como não conseguimos percebermos as coisas a nossa volta e repentinamente se tornam claras?

Ele responde: É!

Posteriormente ela começa a recitar o capítulo 1° de Cantares de Salomão:

Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.
Suave é o aroma dos teus ungüentos; como o ungüento derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam.
Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.
Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Não olheis para o eu ser morena; porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.
Ele continua: Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes descansar ao meio-dia; pois por que razão seria eu como a que anda errante junto aos rebanhos de teus companheiros?
Se tu não o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas do rebanho, e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores.
Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó meu amor.
Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares.
Enfeites de ouro te faremos, com incrustações de prata.
Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume.
Ela prossegue: O meu amado é para mim como um ramalhete de mirra, posto entre os meus seios.
Como um ramalhete de hena nas vinhas de Engedi é para mim o meu amado.
Eis que és formosa, ó meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas.
Eis que és formoso, ó amado meu, e também amável; o nosso leito é verde.
As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas de cipreste.

Os dois se olham, se aproxima, ele toca seu rosto olhando nos seus olhos ela se entregam em um beijo intenso e seus corpos se tornam uma só carne. Dias depois ele a encontra na procissão da virgem Maria ele sai do momento de “fé” vai até sua casa, entra no seu quarto e a entrega uma linda e perfumada rosa branca e, novamente seus corpos se encontram como quando o fogo toca a madeira e suas chamas a destrói o fogo desse amor se misturou com as chamas da vela que caí sobre as cortinas do quarto e o corpo dele queima nas chamas que tomam o quarto mais que o seu peito ao se unir ao corpo dela. O demônio só tem o poder que lhe damos, Ela enlouqueceu, não conhece mais ninguém e a culpa foi dele eles não eram tão diferentes e, agora não era mais hora de pensar em nada senão em si mesmo.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

ACEITAR

Não consigo aceitar
Por mais que consiga te amar
É confuso, é complicado, é errar.
Ter e não querer, querer e não ter.
O melhor é esquecer e sobreviver
Antes era amar e sofrer

Não ter e quere e assim viver?!
Cansado de ser eu e não ser aceito
Com jeitos e defeitos esse é o meu ser
As vezes é melhor sonhar do que ter
É melhor perder do que sofrer
Outras vezes é melhor perder e sofrer

Impossível fazer do outro a sua vontade
Se pra mim não me deres a verdade
Amor e verdade, bondade e maldade.
Por mais que eu possa te amar, continuarei a errar.
Erros e acertos, jeitos e defeitos.


Se vista ou se despida
Ame-se ou odeie-se
Seja fiel ou traia
Mas não minta, não finja.
As vezes apenas julgarei
Outras vezes eu realmente saberei
Caso minta, caso finja caso seja um caso.

Sente no peito uma adaga quando me indaga
Rogo um pai nosso toda vez que lhe interrogo
E, assim, vamos vivendo sempre algo interrompendo.
Um querendo e o outro rompendo
Um com a razão e outro na aflição

Se não aceitas o que posso mudar
Não aceitarei estares a me enganar
Se não gosta do que faço
Por que te vejo fazendo?
Por isso não posso aceitar
Por isso não posso mudar
Isso doerá e minha dor poderá me matar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PROBLEMAS

Eu aqui, tentando tudo esquecer.
Mas só consigo pensar em problemas
Desde o amanhecer até o anoitecer
Pensando neles minha vida fica turva
Esqueço que eles são apenas curvas


Penso no que fui, penso no que sou,
Penso como estou, penso pra onde vou.
A noite lá fora, a festa que rola e eu aqui;
Sozinho no meu ninho procurando um caminho
Talvez uma saída, talvez a vida, talvez um voo.


Sem ninguém pra ligar, ninguém pra me abraçar.
Ninguém pra comigo chorar, nem mesmo cantar.
Apenas a lembrar, sozinho disfarçar e calar.
Posso fazer de volta o que não voltará
Posso fazer parar o que irá continuar
Ou fazer continuar o que irá parar


Minha vontade e atividade do pensamento mudaram
Minhas ações passaram, fiquei apenas a esperar.
Esperar tudo passar, tudo mudar.
Preciso do contato com a natureza pra mudar minha certeza.


Na madrugada apenas sonhos
Durante o dia pesadelos, apelos e bocejos.
Na mente apenas dúvidas súbitas
Dentro de mim apenas eu
E, a única certeza; os problemas são meus.


Corpo
Corpo grosso
Corpo leve
Corpo casual
Esqueci-me dele e do espiritual
Quero ver a luz, quero ver a lua.
Quero piedade e quero liberdade

Deus não é covarde, então piedade.
Senhor piedade e junto dei-me liberdade
Quero apenas verdade, não quero maldade.
Problemas não pode ser meu tema.