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domingo, 27 de novembro de 2011

VIVERIA


Nessa vida
Cheia de horizontes
Haverá despedidas
Entre monte e montes


vida invisivel
Vida distante
Vida impossivel
Apenas naquele instante

Não olho pra tras
Assim serei sempre
Não falarei nada mais
Guardarei tudo em minha mente
diferente

Feito gente e, um pouco estranho
Como quem não vai embora
Como que não se acaba, feito sonho
Tudo começa agora

Nessa estranha vida
Feita por vezes estragos
Que as vezes também castiga
Nos invade com mustratos
Não saberemos como seria
Sem a vida, quem viveria?

PASSOU


Não posso ver você chorar
Na vida tudo passa
Não te dou chá
Só posso torcer que isso venha passar

Talvez, algumas coisas fossem melhor se não passasse
Mas, o que seria das flores se elas não perfumassem?
O que seria do criador se ele não criasse ?
As vezes o que passa, deixa saudade
As vezes, também, deixa vontade

Colhemos sempre o que plantarmos
Me faça a solidão, eu preciso sofrer
Me faça lembrar, o que preciso esquecer
Venceremos, se junto não ficarmos?

Se eu tiver no meu prazer
No meu peito esse querer
Esse sorriso me pertubou
Me fez sonhar, e pensar...
Se eu puder ficar com você?

O ato de conquistar
Em qualquer lugar
O que seguir... porque fingir?
O que senti, foi o que vivi
Apenas esperei, esperei em ti
Apenas fiquei, fiquei aqui

Saí... não voltarei, apenas esperei
Mais uma vez, por isso eu passei
Apenas vou sem saber onde estou
Como vou, como sou,Apenas passou...
PASSOU....

terça-feira, 15 de novembro de 2011

PLANOS


Em um dia incomum
Nada norma
Uma noite diferente
Um pouco alto-astral
Apenas mais um Dia

Firme-ei firme
Fiz o que não fiz
fIZ O QUE DEVERIA NÃO TER DITO
fIZ...
aPENAS FIZ

Hoje; Planos
Panos
Novamente planos
Nada mais que planos
Ou apenas mais alguns panos

Desejando produzir algo produtivo
Nada produzido
Apenas uma projeção
Apenas uma planação
Quem sabe; uma explanação

Não fiz nada além disso
Não fiz que tenha dito
Nada fiz escondido
escondido de mim mesmo
Feito caranguejo na lama
Feito a solidão de minha cama

Apenas planos nesses panos
Planos, apenas planos
Humano, fazes apenas planos
Cometem os seus enganos
Embaralham os seus arcanos
Nada...nada mais que planos

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

UM PEDAÇO DE MIM


A me perguntar, por que sou assim?
Sou um pouco de mim
Sou um pouco de ti
Sou um pouco de cada um
Sou um pouco de Deus
Sou um pouco de Diabo
Sou um pedaço de mim

Apenas eu, apenas seu
Apenas Deus...
Sabe quem sou eu
Feito eu
Assim sou eu


Me quero assim, mas...
Nem sempre me quero
Te quero assim, mas...
Nem sempre te quero
Nem sempre te espero
Por que sou assim?
Feito eu
Feito uma parte de mim


Sou parte
Sou fases
Sou transes
Sou casos
Sou acasos
Sou fato

Eu sou assim
Um pouco de mim
Parte de mim em cada uma
Em cada uma me parte
O que acaba por ser fase
De ti, em mim
Um pouco de mim

As vezes quente
As vezes frio
As vezes apático
As vezes simpático
As vezes...
Apenas as vezes
Sempre, sempre eu
Sempre meu
Sempre um pedaçõ de mim
Quem sou eu? por que sou assim?

domingo, 6 de novembro de 2011

DESEJO E PECADO


Desejar é pecar...
é praguejar...
é pestanejar
é deixarmos a nós mesmos
é se empenhar
é querer chorar

Desejo; sufoco
sufoco o desejo
Desejo; esqueço
Esqueço que desejo
Desejo; enlouqueço
Enlouqueço de desejo

Desejo passageiro
Desejo corriqueiro
Desejo traiçoeiro
Desejo açougueiro
Desejo bagunceiro

O que será?
O que fará?
O que terá?
O que irá parar?
O que desafiará?
O que consagrará?

Destino
Caminho
Maltino
Vinho
Cumprindo
Seguindo
Desejo

Bocas
Beijos
Bocejos
Botecos
Abraços
Ambassos
Amasios
Desejos

Cale-se
Fale-se
Silêncio
Escuta-se

No silêncio de todo o barulho; o desejo
No silêncio da noite; a patrulha
Na madrugada o desfecho
No dia seguinte ao desejo; o despejo

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DESEJAR


Desejar é pecar...
é praguejar...
é pestanejar
é deixarmos a nós mesmos
é se empenhar
é querer chorar

Desejo; sufoco
sufoco o desejo
Desejo; esqueço
Esqueço que desejo
Desejo; enlouqueço
Enlouqueço de desejo

Desejo passageiro
Desejo corriqueiro
Desejo traiçoeiro
Desejo açougueiro
Desejo bagunceiro

O que será?
O que fará?
O que terá?
O que irá parar?
O que desafiará?
O que consagrará?

Destino
Caminho
Maltino
Vinho
Cumprindo
Seguindo
Desejo

Bocas
Beijos
Bocejos
Botecos
Abraços
Ambassos
Amasios
Desejos

Cale-se
Fale-se
Silêncio
Escuta-se

No silêncio de todo o barulho; o desejo
No silêncio da noite; a patrulha
Na madrugada o desfecho
No dia seguinte ao desejo; o despejo

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DEREPENTE


DEREPENTE INTERVENÇÕES
NO MOMENTO CERTO INTERVENÇÕES
NA HORA CERTA; INTERROGAÇÕES
FEZ-SE ADMIRAÇÃO
FEZ-SE PERTUBAÇÃO

O TÊNIS ME CHAMAVA A ATENÇÃO
SUA COR ERA DIFERENTE
AS VEZES SUJO
OUTRAS NADA DELICADO
NADA FEMININO
E EU ADMIRANDO OS SEUS PÉS COMO UM MENINO

DEREPENTE, NÃO MAIS QUE DEREPENTE; SEUS OLHOS
INCONSEGUENTEMENTE; SEUS CABELOS
SOLTOS
PUROS
NATURAIS
LIVRES COMO EU A IMAGINAVA
E, EU NÃO A TOCAVA
NÃO ME APROXIMAVA

DEREPENTE ALGUNS PASSOS JUNTOS
PASSOS QUE NOS SEPARAVAM
A CADA PASSO NOS DISTANCIAVAMOS
MESMO ESTANDO LADO A LADO
MESMO ESTANDO NÓS COLADOS
MAS, NÃO VIVEMOS NO MESMO MUNDO

TALVEZ, ME SENTIRIA IMUNDO SE INVADISSE O SEU MUNDO
O MEU MUNDO TÃO FECUNDO
O SEU MUNDO TÃO PROFUNDO
ANDAMOS INCOMUNDO
SOMOS, TALVEZ, INCONFUNDO

PROIBIDO
INIBIDO
INCONFUNDIDO
EXIBIDO
CONFUNDIDO
SACUDIDO

COISAS DA MENTE
COISAS QUE SE SENTE
COISAS DECENTES
NUNCA INCONSEQUENTE
DEIXEMOS QUE SEJA DEREPENTE

DESESPERO; DESEJO


DESEJO, DESESPERO, DESEPERADO
DESPEJO, ESQUARTEJO, ENRRIJEÇO
DESEJO, BOCEJO, ACONCHEGO
ANGUSTIADO MINHA VIDA É UM QUINTAL
A ESPERA DE UM ENCONTRO CASUAL

DESEJO VOCÊ NOITE E DIA
VOCÊ É O MOTIVO DA MINHA AGONIA
INSPIRAÇÃO PRA MINHA POESIA
REFLEXÃO PRA MINHA FILOSOFIA

VOCÊ ME LEVA A FAZER TEORIA
E TAMBÉM A FAZER ALEGORIA
AS VEZES ANIMAL
AS VEZES RACIONAL

SEMPRE A ESPERA
SEMPRE ME DESESPERA
SEMPRE SE RECUPERA
MESMO COM MUITA CAUTELA
A VIDA ME MARTELA

SEM INSPIRAÇÃO
SEM EMOÇÃO
APENAS POR COERÇÃO
ME DEIXASTE NA SOLIDÃO

AGORA ESTAIS SOZINHA
NÃO DIREIS TADINHA
DIREI ESTOU SOZINHO
E TE DAREI CARINHO
TE LEVAREI NO MEU CAMINHO

DESEJO QUE NÃO REPRIMO
PESSOA QUE NÃO INCRIMINO
DESEJO QUE NÃO MATO
DESEJO QUE ME MATA
E NESSE MOMENTO TE INCRIMINO
TE REPRIMO
TE DESTINO
DESEPERO E DESEJO

sábado, 15 de outubro de 2011

RETICENCIAS



As coisas começam e agente nem percebe
Ficamos a buscar um jeito de explicar
Palavras nem sempre são palavras
Você bem que podia aceitar

A nossa vida em comum depende de nós dois
Fomos invadidos pela inocência
O bom entre nós sempre fica pra depois
nos conhecemos pela nossa inteligência


A vida sem pre nos exige um pouco de paciência
Ficamos então a nos encontrar
Outras vezes apenas a nos procurar
Muitas vezes usamos apenas a consciência

Com você eu me sinto bem demais
Muitas me amaram bem mais que você
Mas, agora será eu e você
Esqueçamos o que ficou pra trás
Vamos viver, viver muito mais
Sem os tais e os por quês
Sendo apenas eu e você

Nos envolvemos com a nossa sapiência
Evitando toda e qualquer dor
Deixamos sempre agir a nossa complacência
Não inibindo e nem exigindo o que chamam amor
Talvez essa seja nossa coerência

Não podem nos entender, somos interrogação
Será que temos a mesma essência?
Por quê essa nossa consciêcia?
Por quê essa nossa coerência?
por quê essa nossa paciência?

Assim vamos vivendo
Não estamos sofrendo
A cada dia nos supreendendo
Anossa história não chama-se interrogação
Mas,também, não é uma exclamação
O que vivemos chama-se reticencias

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FEITO FOGO


Ela amava ele, ele amava ela
Ela dizia que o amava
Ele dizia que a amava
Os dois se amavam


Ela, não mais amava ele
Ele, já não a amava mais
Ela disse que não o amava
Ele disse que não mais a amava



Ninguém amava ninguém
Já que eles não mais se amavam
Será que o amor acabou?
Era o que eles perguntavam
Mas, o amor pode ir além



Além da loucura
Além da lucidez
Além da doçura
Além da embriaguez
Um pouco mais além



Quem irá se arrepender quando tudo acontecer?
Não existe na além do que eu e você
Além de mim e de você está a vontade de viver
A esperança dom do acontecer
Com a consequência do se arrepender



Ela amava ele, ele amava ela
Iam muito além, chegando a negar o amor
O tempo passou, tudo mudou
Ela sem ele, ele sem ela
Perceberam que o amor não acabou
Mas, como uma flor ele murchou



Viveram e, sem amor sofreram
O momento passou, a vida deixou
Do amor esqueceram
A vida amargou
O vento soprou
E, como era fogo
Esse amor apagou

terça-feira, 4 de outubro de 2011

DENTRO DE MIM; Você!!!


No calor do nosso quarto
Um momento de espanto
Interrompe o afago
Evitamos o pranto
As vezes o amor é sátiro
E dói como a dor do parto

É como se queimasse
Como ferida que se abrisse
Tornando-nos um só
Ao desatar dos nós existentes entre nós

Parece haver cola o meu corpo no teu
Deixo de ser livre pra poder ser seu
Amo a liberdade que por você eu renuncio
Odeio a mentira e por você eu denuncio
Sendo minha, serei teu, apenas você e eu

Agora, no quarto, o silêncio...
Dentro de mim um barulho imenso
Relaxo, nem um pouco tenso
O amor? denso?
Só deixo acontecer, eu não invento.

Apenas abrimos; o nosso corpo
Apenas sentimos; o nosso gosto
Apenas vivemos; mais um pouco
Que sejamos sempre dois, em um só corpo.

Sentir a tua pele como pétalas
Deixar-te brilhar como um estrela
Ver-te nua como a lua
Querer-te livre como borboleta
O nosso amor, nos traz beleza
Serás a minha alteza
No reino de tua singeleza
No berço da tua pureza
Sou teu súdito e meu amor é lúcido.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SINTONIA


Escrevendo poesia pra me fazer compahia
Cansado de estar sozinho nesta agonia
Fico com meu colchão invadido pela emoção
Não se vou, quando volto meu coração

Não é um deserto pois, posso ter alguém por perto
O meu coração vive um momento incerto
Sigo os sons sem nenhuma sintonia
Preciso mesmo é sair fazer uma folia

Não estou mais ao teu lado
Muito menos colado e deteriorado
Saudade da tua boca, da tua coxa
Vou, e serei feliz! você pode ser que sofra

Ouço uma canção sem tanta tensão
Faço sexo sem tesão, apenas contração
Falta que você me pegue, me deteste
Saudade do amor, da paixão silvestre

Deixar acontecer sem medo de desaparecer
Sinto falta de quando era eu e você
As vezes sinto falta, mas consigo me conter
Que seja, que haja, o que tiver que haver
Quem sabe, acordar com você

te farei fantasia
escreverei poesia
totalmente em harmonia
e plena sintonia

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

FEITO COMO NÃO SE ESQUECE


E a saudade do que não vivi do que não senti
Não foram embora continuam aqui
Por que fugi, por que não senti?
Mais estou aqui, olhando pra frente e pra cima

Não tenho sina, muito menos rotina
Me alegro no anoitecer e canto na matina
Nada me embriaga e nada me alucina
Não tenho destino e nada me destina

É dando duro que me molduro
É dando tiro que acerto no escuro
É me escondendo que protejo o meu mundo
Não sou mudo, não sou surdo, não sou tudo
Sou apenas uma pessoas de sonhos e planos
Que não vive noutro lugar senão no seu mundo

Sou feito uma porta destrancada
Feito um passarinho sem asa
Um teto sem uma casa
Uma foqueira sem a brasa
Bebendo vinho na garrafa por falta de uma taça

Sou feito ferro que fere
Feito ferida que machuca
Como um vencedor quando perde
E um amor quando se esquece
quando como com mel se lambusa

Um rosário sem uma prece
Feito bola quando mucha
Mas não deixo de ser eu
É por ser como sou que não esquece

domingo, 18 de setembro de 2011

VIDA


Não estou disposto a lembrar do seu rosto
Não estou disposto a sentir o seu gosto
Cada coisa no seu lugar
Simplesmente porque não quero ter desgosto


Aqui não mais estou
Não sei pra onde vou
Faço o meu show
Enquanto percebo que tudo mudou


Eu quero viver
Independente de ter
Eu quero ver
Eu quero ser
O que você não foi


A minha ideologia não tem hipocrisia
Na minha companhia; a minha alegria
Na minha ausência; a nostalgia
Pra longe de mim a burguesia
Vez ou outra; um pouco de putaria


A felicidade é a verdade
A coerência é a humildade
A mentira é a saudade
A demência é a falsidade

Te verei na condição que não desejo
Lá de cima não te verei como te vejo
A vida não é um puteiro
Mas, é feita de erros e acertos.

SOLIDÃO


Há quem diga que querer é paixão
Há quem diga que tudo é emoção
Há quem diga que o amor está no coração
Está sozinho é querer-se

A paixão é uma temporária ilusão
A emoção é mover-se
O coração, um músculo em contração

UNI-ME A MIM MESMO
AMEI A MIM MESMO
JUREI A MIM MESMO
AGRADEI A MIM MESMO
NÃO ME ARREPENDI

QUANDO O MEU AMOR A OUTRA ENTREGUEI
QUANDO A OUTRA RESOLVI ME UNIR
QUANDO A OUTRA PUDE JURAR
QUANDO A OUTRA QUIZ AGRADAR
ME ENGANEI, ME MACHUQUEI

AMANDO, EU CONTINUAREI
JURAS AINDA FAREI
AINDA ME APAIXONAREI
AINDA AGRADAREI
A TODAS QUE CONHECEREI
E, SOZINHO NUNCA ESTAREI

domingo, 11 de setembro de 2011

SEM QUERER


Angústia, nostalgia, agonia, ironia
Alegria, onde ela estaria?
Putaria, se deixasse me destruiria
Deixo acontecer e depois será tudo calmaria

Muito atrevida, destemida
Nunca ressentida, um pouco malu-vida
Essa é a vida, um tanto metida
Tendo vida, vida tida, vida cisma

Tanto falei que chorei, e não mentia
Tanto que chorei, e não dizia
Muito eu amei, e me calei

Enquanto eu calava, enlouquecia
Não fala mais em mim
Não ver que estou assim
Tudo foi o estopim

A vida é um fato
Nossa existência é um fato
Não tenho mais os seus abraços
Já conto os meus passos, que hoje são falsos
Não me preocupa mais, já ando descalço

Foi sem querer, que gostei de você
Vou esperar você ceder
Quando você quiser, eu irei querer
Não sou na sua vida o que pensei
Mas, um dia sei que serei.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O TRABALHO NAS DIFERENTES SOCIEDADES


O TRABALLHO NAS DIFERENTES SOCIEDADES
O trabalho nas sociedades tribais: Ao se analisar a questão das atividades, entre nós entendidas como trabalho, nas sociedades tribais (sociedade de caçadores, coletores ou mesmo aquelas de criadores e agricultores), não podemos partir do mesmo ponto de vista que utilizamos para analisar o trabalho nas sociedades modernas. Isso porque as atividades vinculadas à produção nas sociedades tribais estão associadas aos ritos e mitos, ao sistema de parentesco, às festa, às artes, enfim, a toda vida social, econômica, politica e religiosa. O trabalho não tem valor em si, separado de todas as outras coisas. Ele só pode ser entendido se for encarado como fazendo parte do conjunto de atividades que constituem essa sociedade como tais.
As sociedades tribais distribuídas pelos mais diferentes pontos da terra e com as mais diferentes estruturas sociais, politicas e econômicas possuíam, e algumas ainda possuem, uma organização do trabalho em geral baseada na divisão por sexo, em que homens e mulheres executam atividades diferentes. O seus equipamentos e instrumentos são, muito simples e rudimentares ¬¬--- ainda que se mostrem eficazes para o que deles se exige. Guiados por tal concepção, classificaram essas sociedades como de economia de subsistência e de técnica rudimentar, passando a ideia de que esses povos viveriam quase em estado de pobreza, com o mínimo necessário à sobrevivência. Pode-se verificar a seguir que isso não passa de um preconceito muito difundido.
Marshall Sahlins, antropólogo norte americano, chama essas sociedades de “sociedade do lazer”, ou as primeiras “sociedades de abundância”, pois, ao analisa-las, percebeu que elas só não tinham todas as suas necessidades materiais e sociais plenamente satisfeitas, como também dispunham de um mínimo de horas diárias vinculadas a atividades produtivas. O fato de se dedicar menos tempo ás atividades vinculadas à produção não significa, portanto, que que se tenha uma vida de privações. Ao contrário, essas sociedades viviam muito bem alimentadas, e isso fica comprovado nos mais diversos relatos, que sempre demonstraram a vitalidade de todos os seus membros. Tais relatos referem-se à experiência que vivenciaram antes do contato com o chamado “mundo civilizado”.
O “mundo do trabalho” nas sociedades tribais é, pois, algo que tem relação com todos os outros elementos de suas sociedades e com todo o meio ambiente em que vivem. Desse modo, nelas não se encontra a idéia de que se deve produzir mais para poupar ou acumular alguma riqueza. A sua riqueza está na vida e na forma como passam os dias. As atividades vinculadas à produção limitam-se a conseguir os meios necessários à sobrevivência; mesmo assim são quase sempre desenvolvidas em conjunto com outras atividades, formando um todo indissolúvel . O tempo é utilizado para descansar, divertir-se, dançar, caçar, pescar, plantar e colher, e para o cumprimento das obrigações ritualísticas, que na maioria dos casos envolve todas as outras atividades. Enfim, há um continuo de atividades interligadas, que dificilmente podem ser explicadas e entendidas separadamente.
O trabalho na sociedade greco-romana: Para se entender o trabalhona sociedade greco-romana é necessário que se tenha em mente que seus membros não pensavam essa questão da mesma forma que pensamos hoje; tampouco se trabalhava da mesma maneira, ou melhor, não se organizava o trabalho como hoje o fazemos. Os gregos utilizavam vários termos para designar o que hoje chamamos de trabalho. Além disso, a organização da sociedade greco romana era também diversa da nossa e, portanto, a divisão do trabalho e as relações sociais de produção também o eram.
Os gregos faziam uma distinção clara entre o trabalho braçal de quem labuta na terra, o trabalho manual do artesão e aquela atividade do cidadão que discute e procura, através do debate, resolver os problemas da sociedade. conforme Hanna Arendt, os gregos possuíam três concepções para a idéia de trabalho: labor, poiesis e práxis.
Labor: Compreende-se por labor, o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza; o exemplo mais claro dessa atividade é o trabalho de quem cultiva a terra, pois ele depende sempre das variações do clima, das estações, das estações, ou seja, de forças que o ser humano não pode controlar. A mesma expressão é utilizada para o momento em que a mulher está em trabalho de parto.
Poiesis: Na poiesis a ênfase está no fazer, o ato de fabricar, de criar alguma coisa ou produto através do uso de algum instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o de seu produtor. O trabalho do artesão, do escultor se enquadraria nessa concepção.
Práxis: seria a atividade que tem a palavra como seu principal instrumento, isto é, que utiliza o discurso como meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública. Diferentemente dos casos anteriores, aqui não há nenhum produto material resultante da atividade. Na práxis a atividade e totalmente livre, uma vez que só utilizam os objetos e as coisas produzidas pelos outros. A maior virtude esta em utilizar bem as coisas, sem ter que transformá-las através do labor ou da poiesis.
É importante esclarecer que a sociedade greco-romana não era constituída somente de escravos e senhores. A condição dos escravos variava muito, pois havia não só o escravo que trabalhava a terra nas mais terríveis condições, mas também aquele incumbido de administrar e gerenciar todos os negócios de seu senhor e amo. Podiam-se além disso encontrar escravos exercendo a medicina, pois alguns médicos instruíam seus escravos e depois os libertavam para que continuassem o seu ofício. Apesar disso, contudo, o escravo era sempre alguém inferior por natureza, não importava que ofício tivesse ou quem fosse. A liberdade do cidadão, as possibilidades de eles manter-se sem ter que produzir diretamente o que consumia, só era possível se existissem outros que trabalhassem para ele e por ele. Nessas sociedades, o escravo era propriedade de seu senhor e, portanto, podia ser vendido, trocado, doado, alugado; não só ele, mas todos os seus filhos e todos os bens que porventura tivesse. Para os romanso eles eram uma coisa, mas também uma pessoa, o que podia trazer alguns problemas. Assim, se um escravo cometesse algum crime, seu amo seria responsabilizado; por outro lado, se um escravo sofresse alguma ação que o prejudicasse para o trabalho, o seu senhor deveria ser indenizado.
O trabalho na sociedade feudal: o fim do império romano do ocidente fez com que todo aquele imenso território, antes mantido por Roma e seus exércitos, se fragmentassem a tal ponto que surgissem várias formas de organização social e política, dependendo das condições de cada região, naquele momento. Mas, apesar desse fracionamento e de toda a diversidade de estruturação do sistema feudal, podem-se definir algumas características predominantes nesse sistema. São elas:
1- A terra é o principal meio de produção, e as principais relações sociais desenvolvem-se em torno dela, uma vez que se tem uma economia fundamentalmente agrícola. Mas a terra não pertence aos produtores diretos, ou seja, aos camponeses e artesãos. Pertence aos senhores feudais, devidamente hierarquizados.
2- Os trabalhadores têm direito ao usufruto e a ocupação das terras, mas nunca a propriedade delas. Os senhores, através dos laços feudais, têm o direito de arrecadar tributos sobre os produtos ou sobre a própria terra.
3- Na combinação dessas relações pode-se detectar uma rede de vínculos pessoais de direitos, deveres e de honra entre os senhores, e entre os servos, em que uns trabalham em regime de servidão, no qual não se goza de plena liberdade, mas, também, não se escravo. O que há é um sistema de deveres para com o senhor e deste para com os seus servo.
Como podemos perceber, eram os servos, os camponeses livres, os aldeãos, ou seja, as classes servis, quem efetivamente trabalhava nessa sociedade, os senhores feudais e o clero viviam, pois, do trabalho dos outros. Algo parecido com o que acontecia na sociedade greco-romana, as ainda que em outras condições históricas.
Apesar de o trabalho ligado a terra ser o principal na sociedade feudal, isso não significa que outras formas de trabalho não existissem. Atividades artesanais nas cidades ou mesmo dentro do feudo e atividades comerciais nas cidades completam as outras formas de trabalho. Como por exempl;, o artesanato e sua organização. As associações de trabalhadores de diferentes ofícios são um traço marcante da sociedade feudal. Essas associações, cujas origens remontam ao mundo romano, aqui passam a ter ordenação bastante rígida. Havia uma regulamentação que estabelecia o conceito de ofício, criava os mecanismos de controle da profissão e ainda determinava um grupo de conselheiros, encarregados de fazer observar os estatutos da associação. Essas associações se tornaram conhecidas como corporações de ofício.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

EU E VOCÊ


E deixa acontecer, seja o que tiver que ser
O que será o eu e você?
Será como o dia amanhecer? vamos viver!
Vamos com a vida aprender a ter o que devemos ter
A ser o que queremos ser

Sem medo de perecer, muito menos de padecer
Encaro esse momento, a verdadeira realidade
vejo o anoitecer, e o dia amanhecer
O que será eu e você?poderei ter você?
vamos crescer, vamos aprender, a vida vai esclarecer

Se for, quero intensamente viver
Docemente e positivamente enlouquecer
Que seja um sonho bom e, possa permanecer
Que o passado não venha nos enrijecer

O que eu não podia prevê, pôde acontecer
Por que não acreditar, que o melhor possa prevalecer?
Que o tempo possa amadurecer
vou esperar sem desvanecer
que a vida em breve possa, ser eu e você

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MEU CAMINHO

Meu norte, meu sul, meu leste, meu oeste. Onde estará? Como será?
Onde quer que esteja, que esteja perto, não quero ir logo para logo não voltar.
Quantas idas e voltas num caminho sem direção
Seguirei o meu caminho seguindo a razão abandonando qualquer emoção
Não importa o que foi, apenas o que virá

Quantas pedras no caminho, quantas flores com espinho
Quantos galhos sem amor, quantas pétalas sem carinho
E nos passos que disfarço, passo sem encalço
E nos falsos passos, apenas me embaraço

A minha direção é a minha razão
A minha emoção é a minha desilusão
Sigo a vida pelo ar e não pelo coração
Escondo da minha face qualquer perfeição

Deu sorte, me encontrou pelo caminho
Deu morte, quando saíste do meu caminho
E a vida preferida é a vida na guarita
E das fores que passaram fica apenas margarida
Sem ferida, minha querida, com comida, pobre vida
A espera em meu caminho, passará, ficará um jasmim

Sem direção, a distração e minha maior emoção
A assistir os outros caminharem rumo a desilusão
Ao olhar os outros em busca de satisfação, vejo que é tudo ficção
Perdem a satisfação, a comunhão, principalmente a razão menos a emoção

domingo, 14 de agosto de 2011

libertando

Tenho tudo, pois o nada escapa das minhas mãos
os meus sonhos estão em todos os lugares
os meus sonhos estão em todas a pessoas
o futuro a minha frente está
o passado ficou pra trás

tenho certeza das coisas que passaram
tenho dúvidas das coisas que virão
o que foi eu não tenho
o que ficou eu não alcanço

a minha volta tudo que é meu
na mente as minhas dúvidas
no meu peito apenas pelos
por dentro um coração e vários outros orgãos

o meu peito não doeu
essas são as suas astucias
nele não se fixa selos e nem mesmo apelos

prefiro o chão que as montanhas geladas
prefiro o mar do que um barco com pirata
prefiro o arrepender-me de não viver
do que viver com as mão acorrentadas
com a mente empoeirada

o teu mal querer me faz perder
o meu querer é maior ausente de você
quando deixares de ser pedra
farás a coisa certa

só podemos ser quem somos
quando o outro não atrapalhamos
e os nossos sonhos conquistamos
é dando liberdade que nos libertamos

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

PROCURAR

VAGO A TANTO TEMPO A PROCURAR
PORQUE ESPERO TANTO AQUELE ALGUÉM
ME PERDENDO NOS MEUS PRÓPRIOS PASSOS
COM DESEJO DE IR BUSCAR
DE TODOS EM QUALQUER ESPAÇO

AQUI ESTOU, NÃO SEI SE VOU
EM BUSCA DO SEU AMOR
CHEGAR LÁ NUM SÓ VOO
VENCENDO TODO TEMPO SEM NENHUM PAVOR

POSSO ATÉ QUERER CHORAR
MAS, NÃO VAI SER POR MAIS NINGUÉM
POSSO ATÉ QUERER
SEM RACÔR OU MEDO DE VER

ME DÊ SÓ MAIS UM SEGUNDO
DEIXE-ME TUDO RESOLVER
VIVER UM POUCO MAIS NESSE MUNDO
MESMO QUE SEM VOCÊ

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MADRUGADA

cOMPONDO POESIA E DESENHANDO AMOR ATÉ MAIS TARDE
E FICO COM MUITO SONO PELA MANHÃ
SINTO O CALOR DESSE QUARTO QUE ARDE
E DEMORA O DIA AMNHECER

DE MADRUGADA AGENTE JÁ NÃO SE AMA
ENTÃO COMEÇO A SONHAR
TUDO SE ENROSCA E A CAMA RECLAMA
E OS NOSSOS CORPOS A SE DESEJAR

NO PEITO APENAS COMPANHEIRA
DO MEU LADO APENAS SOLIDÃO
ENTÃO FAÇO POESIA A NOITE INTEIRA
E NO CORAÇÃO UMA FOQUEIRA
NENHUMA EMOÇÃO NEM MESMO UMA GOZAÇÃO

DA MINHA MÃO SAI LETRA QUE ARDE
E PROCURO O QUE FAZER
PELO MENOS UM POUCO DE PRAZER
ESPERO DA MANHÃ O SEU ALARDE

MAS, TÁ DIFÍCIL AMANHECER
NÃO SEI QUE HORAS O SOL SE ABRE
EM CIMA DO MEU COLCHÃO
PRAZER E SOLUÇÃO
EU NÃO SOU COVARDE
FAREI POESIA ATÉ MAIS TARDE

EU POR EU MESMO (FILEMON SOUZA)

PERNOIT(...)

Num quarto escuro, sobre o colchão
o meu pensamento invade o nada
No vento eu sou o peixe que nada
A cada nado uma emoção, uma solidão

A noite já passou o dia já chegou
O momento ainda esta por vir
Algo haveis de sentir
Pois o sol ainda não raiou

A luz do sol aquecerá o meu lugar
Incessantemente procurarei
Intensamente procurarei
O que eu quero eu irei encontrar
Procurarei o que quero encontrar

Irei sempre me guardar pra quando não puder te encontrar
Ficarei sempre no mesmo lugar até o sol me encontrar
Quem sabe,pode ser até alguém me guardar
Me deito nesse chão, sem muita interrogação
Afinal, estou em casa, uma hora tudo passa
Pode até ser que eu crie asas ou me torne brasa
Em meio a tudo isso, o que decide é o coração
EU POR EU MESMO (FILEMON SOUZA

QUE É FELICIDADE

O QUE É FELICIDADE?
NO CORPO DO VIOLÃO
AS BATIDAS DO CORAÇÃO
TODO O RESTO É VAIDADE

SERÁ MALDADE?
VAMOS ARGUMENTAR
VAMOS PERGUNTAR
SEM DESCARTAR POSSIBILIDADES

SERÁ BELDADE?
PODERÁ SER AMOR
PODERÁ SER ATÉ UMA DOR
PODE SER O QUE FOR
ATÉ MESMO PROMISCUIDADE
SERÁ A VERDADE?

SERÁ O QUE PASSA
SERÁ UMA DEVASSA
SERÁ UMA DESGRAÇA
OU APENAS UMA METADE

SERÁ LIBERDADE?
QUEM NÃO FOI FELIZ
NÃO FOI PORQUE NÃO QUIZ
QUERO SÓ METADE DESSA VERDADE
EM TROCA DA COMPLETA LIBERDADE
QUE ME TRARÁ FELICIDADE

sexta-feira, 22 de julho de 2011

CAMINHO

O Caminho do barco são as águas
O destino do rio é o mar
O caminho das estrelas é a noite
O caminho do sol é o dia
O caminho das nuvens é o firmamento
O lugar da chuva são as nuvens
O caminho do tempo são as horas
O caminho do futuro é o agora
O caminho do presente é o depois
O caminho da vida é a morte


E qual o teu caminho?
Será a negação?
O medo?
O ódio?
A vergonha?
ou será o amor?

Não, pois, o amor não é encerrador
Não é enganador
Não é um ator

O amor, seja como for é purificador
Enaltecedor, vivificador
Cura quando fere e alivia se causa dor

O meu caminho é contrário ao teu
Não estando sozinho, não sendo mesquinho
Distribuindo carinho

E o seu amor é diferente do meu amor
Dê ele a quem for
para quem for
Que eu já vou
Ao encontro do amor

segunda-feira, 20 de junho de 2011

VOCÊ

Na delicadeza deencontum olhar
na singeleza de um sorriso
num rosto angelical
um pouco fora do normal
num momento natural;
encontrei você

fui sentimental
fui normal
fui natural
não foi nada mal;
encontrar vocề

um sorriso fatal
um olhar mortal
um beijo transcendental
um momento especial;
quando estou com você

você pra ser
vocẽ pra querer
você pra ter
pra viver:
só eu e você

terça-feira, 31 de maio de 2011

UNIVERSIDADE E DEMOCRACIA

A democracia nasce, no momento em que a crença em um Deus deixa de ser necessária juntamente com suas leis e doutrinas onde estas deixam de ser base para as lideranças políticas, para os formadores de opnião, dando início à práticas inescrupulosas no sei da política. O que nos leva a pensar: realmente a democracia é o governo pelo povo, para o povo e do povo? Ou, que povo é esse meu irmão?

Cada partido possui um projeto de democracia em que um é acatado de acordo com as necessidades de uma sociedade o que torna coerente o adágio popular que diz: “o povo tem o governo que merece”! Porém, um problema na utilização da democracia é a incapacidade de observar o projeto mais viável, e melhor para a comunidade na hora de escolher o projeto democrático.

As escolhas são feitas muitas vezes ou pela imagem (beleza) do candidato ou por interesses particulares, (cargos, gratificações,etc.) Fatos esses que tornam a democracia impossível substituindo-a pelo beneficiocratismo e quem ganha não é o melhor projeto, mas sim, o melhor partilhador de cargos e bônus. Ao refletir sobre processos democráticos, somos transportados a refletir sobre a escolha para reitor nas Universidades, em como poderiam ser diferentes, uma vez que esta assume um papel importante na formação política dos indivíduos, fazendo-nos pensar sobre de que maneira se dá o processo de desenvolvimento político na Universidade e como ocorre a participação dos professores no bojo de suas experiências universitárias e quais mecanismos e influências que determinam sua socialização política.
Na verdade, a escolha em um processo democrático dentro da universidade deveria ser indissociável do tripé Ensino, Pesquisa, Extensão; pautados na ideia de que a transmissão de conhecimento se dá com sua elaboração IN LOCO, e com a produção científica orientada para o aproveitamento dos recursos nacionais e estudo da realidade social uma vez que esta deve ser parte fundamental para da estratégia de desenvolvimento da sociedade. Para exercer de forma adequada o seu papel a universidade deve possuir autonomia e independência, frente a grupos exógenos de políticos , aos centros decisórios de políticas concretas que venham afetar o seu funcionamento.

Francisco Filemon Souza Lopes
Cientista social
Prof° da Rede Estadual de Ensino

UNIVERSIDADE E DEMOCRACIA

A democracia nasce, no momento em que a crença em um Deus deixa de ser necessária juntamente com suas leis e doutrinas onde estas deixam de ser base para as lideranças políticas, para os formadores de opnião, dando início à práticas inescrupulosas no sei da política. O que nos leva a pensar: realmente a democracia é o governo pelo povo, para o povo e do povo? Ou, que povo é esse meu irmão?

Cada partido possui um projeto de democracia em que um é acatado de acordo com as necessidades de uma sociedade o que torna coerente o adágio popular que diz: “o povo tem o governo que merece”! Porém, um problema na utilização da democracia é a incapacidade de observar o projeto mais viável, e melhor para a comunidade na hora de escolher o projeto democrático.

As escolhas são feitas muitas vezes ou pela imagem (beleza) do candidato ou por interesses particulares, (cargos, gratificações,etc.) Fatos esses que tornam a democracia impossível substituindo-a pelo beneficiocratismo e quem ganha não é o melhor projeto, mas sim, o melhor partilhador de cargos e bônus. Ao refletir sobre processos democráticos, somos transportados a refletir sobre a escolha para reitor nas Universidades, em como poderiam ser diferentes, uma vez que esta assume um papel importante na formação política dos indivíduos, fazendo-nos pensar sobre de que maneira se dá o processo de desenvolvimento político na Universidade e como ocorre a participação dos professores no bojo de suas experiências universitárias e quais mecanismos e influências que determinam sua socialização política.
Na verdade, a escolha em um processo democrático dentro da universidade deveria ser indissociável do tripé Ensino, Pesquisa, Extensão; pautados na ideia de que a transmissão de conhecimento se dá com sua elaboração IN LOCO, e com a produção científica orientada para o aproveitamento dos recursos nacionais e estudo da realidade social uma vez que esta deve ser parte fundamental para da estratégia de desenvolvimento da sociedade. Para exercer de forma adequada o seu papel a universidade deve possuir autonomia e independência, frente a grupos exógenos de políticos , aos centros decisórios de políticas concretas que venham afetar o seu funcionamento.

Francisco Filemon Souza Lopes
Cientista social
Prof° da Rede Estadual de Ensino

UNIVERSIDADE E DEMOCRACIA

A democracia nasce, no momento em que a crença em um Deus deixa de ser necessária juntamente com suas leis e doutrinas onde estas deixam de ser base para as lideranças políticas, para os formadores de opnião, dando início à práticas inescrupulosas no sei da política. O que nos leva a pensar: realmente a democracia é o governo pelo povo, para o povo e do povo? Ou, que povo é esse meu irmão?

Cada partido possui um projeto de democracia em que um é acatado de acordo com as necessidades de uma sociedade o que torna coerente o adágio popular que diz: “o povo tem o governo que merece”! Porém, um problema na utilização da democracia é a incapacidade de observar o projeto mais viável, e melhor para a comunidade na hora de escolher o projeto democrático.

As escolhas são feitas muitas vezes ou pela imagem (beleza) do candidato ou por interesses particulares, (cargos, gratificações,etc.) Fatos esses que tornam a democracia impossível substituindo-a pelo beneficiocratismo e quem ganha não é o melhor projeto, mas sim, o melhor partilhador de cargos e bônus. Ao refletir sobre processos democráticos, somos transportados a refletir sobre a escolha para reitor nas Universidades, em como poderiam ser diferentes, uma vez que esta assume um papel importante na formação política dos indivíduos, fazendo-nos pensar sobre de que maneira se dá o processo de desenvolvimento político na Universidade e como ocorre a participação dos professores no bojo de suas experiências universitárias e quais mecanismos e influências que determinam sua socialização política.
Na verdade, a escolha em um processo democrático dentro da universidade deveria ser indissociável do tripé Ensino, Pesquisa, Extensão; pautados na ideia de que a transmissão de conhecimento se dá com sua elaboração IN LOCO, e com a produção científica orientada para o aproveitamento dos recursos nacionais e estudo da realidade social uma vez que esta deve ser parte fundamental para da estratégia de desenvolvimento da sociedade. Para exercer de forma adequada o seu papel a universidade deve possuir autonomia e independência, frente a grupos exógenos de políticos , aos centros decisórios de políticas concretas que venham afetar o seu funcionamento.

Francisco Filemon Souza Lopes
Cientista social
Prof° da Rede Estadual de Ensino

sábado, 16 de abril de 2011

JULGAMENTO

Ainda bem que existe um Deus que Tudo vê
Ainda bem que a vida tudo ensina
Pois ela própria é peregrina
Ainda bem que não tenho tudo que desejo ter


A quem pense que a vida não tem sentido
Quem queira dela tudo a seu tempo fazendo dela uso incerto
E quem diga que acima de tudo conhece os teus motivos
E fará teu Julgamento correto

Não entendo certos argumentos
Prefiro agir por meios instintivos
Não compreendo certos sentimentos

Não tomo decisões por ser compulsivo
Decisões, apenas ilusões só descobre algo encoberto
Não uso argumentos incisivos

Deixo sempre em aberto
O que só o tempo pode fechar
Pois o tempo faz sempre juízo certo

terça-feira, 1 de março de 2011

MEU MAL

NÃO TE QUERO, EU TE ODEIO
FUJO DE VOCÊ CONSTANTEMENTE
PRA ONDE VOU TE ENCONTRO PELO MEIO
MESMO QUE EU NEGUE
ESTAIS EM MINHA MENTE


TU CONSTRUÍSTES UM DEUS
E NÃO DETERMINARÁ OS CAMINHOS MEUS
NÃO OBEDECEREI NENHUM DE TEUS COSTUMES
QUE NÃO SERVEM NEM PRA ESTRUME

ÉS NADA MAIS QUE UMA TRADIÇÃOCONSIDERAS TUDO CORRUPÇÃO
TU NUNCA ESTARÁ EM MIM
A TUA EXISTÊNCIA, A TUA PERMANÊNCIA
É O INÍCIO DO FIM

TU ELIMINA MINHA CONSCIÊNCIA
INIBE MINHA LIBERDADE
TIRA MINHA INTENCIONALIDADE
ME IMPEDE DE USAR A COERÊNCIA
ÉS DA HUMANIDADE TODO MAL
TU SE CHAMA MORAL

LIBERDADE

Espero por ti
te quero sempre aqui comigo
quando sinto a tua falta:grito
ao te possuir quero mais estar em ti

tu estais em meus pensamentos
faz-me superar qualquer sentimento
escrevo teu nome
quero teu nome
e nunca é demais
quero sempre mais


tu é a melhor das minhas embriaguez
é por ti que me embriago
são teus os melhores afagos
de você eu quero um gole
um de cada vez
pra viver eternamente nesta embriaguez


por você eu brigo
és a causa de tanta guerra
mas com você eu tenho paz
o teu desejo é que me cega

não me deixa aqui sozinho
quero que seja sempre minha
já mais te deixarei sozinha
e se partires constantemente irei gritar
a teu nome chamar: LIBERDADE!

PÉTALA MALVADA

Bom dia pétala,
por quê estais apressada?
Evite pressa, pra não ficar estressada
com uma cara de malvada um tanto assombrada


não fique assustada com medo de mim
você me conhece sabe que sou assim
sempre observando e muito calado
mas, você desse jeito me deixa assustado
com medo de mim

quero ser apenas teu amigo
claro, se não ficares comigo
não fique zangada
não teria porque
todos querem você
pra ser minha namorada

pétala malvada
procuro você e não sei cadê
onde estais minha amada?
Não fique em burrada
pra não ser mal amada

MUNDO MUDO: PASSO E CALO

tudo passa num só passo
a cada passo muito passa
mundo mudo que não mudo
sozinho e mudo não mudo o mundo


a cada passo um calo
e, é sempre no pé mais um calo
enquanto me calo
no mundo, todos falam e eu me calo
o mundo não para e quando ando crio calo

mundo penso que não penso
penso é o que o mundo precisa
o que o mundo precisa eu penso
e de pensar sei que é de penso
que necessita pra se curar

tudo passa enquanto você nada
o mundo mudo não é nada
e, eu passo num só passo
enquanto passo me calo
e quando paro estou cheio de calo

NADA CERTO

Não vivo num deserto
não moro num campo minado
não falo que estou certo
não digo que sou errado


sim, sei aonde estou
sim, aqui vou continuar
sim, lembrei: não sei pra onde vou
sim, mas, não pense que irei parar


talvez, eu vá a pé meu caminho trilhar
talvez, não chegue a nenhum lugar
talvez, irei pra longe ou ficarei aqui perto
talvez, tu seja besta enquanto sou esperto

se nada der certo vou descumprir as normas
vou colocar as mochilas nas costas
não chegarei a lugar nenhum
chegarei a algum lugar que não seja lugar algum.

Sim, não e talvez foi o que eu sempre escutei
sim, pois isso precisa mudar
não, porque só eu despertei
talvez, tu agora vá despertar
sim, não e talvez felizmente já cansei
e quero te despertar pra isso juntos mudar

RABISCANDO

Sem ter o que fazer ou pra onde ir
para o tempo preencher e, a um espaço chegar
começo a rabiscar sem saber no que vai dá
nem se vai me levar a algum lugar
um traço pra qui, outro pra li e vou ficando por aqui
sem ter aonde ir

aquela pessoa, aquele lugar
fazendo sempre alguma coisa por não ter o que fazer
no mesmo espaço o tempo todo por não querer mudar
o medo de perder, o medo de esquecer
ela fica ali tentando esquecer

vou rabiscando e por aqui ficando
mesmo não tendo medo de fugir
fico por aqui

as coisas vão mudando, o mundo se alterando
e, eu aqui continuando
não se apresse não, a felicidade tá chegando
e, eu já vou daqui
vou rabiscando

sábado, 12 de fevereiro de 2011

PROStituta

Olhei; parei e pensei
Pensei que era uma puta
Se era, realmente, ainda não sei
Mas, podia ser uma prostituta

Aquela matuta
Sem perspectiva de vida
Trabalhando na madruga
Pra ganhar o pão e s sobrevivência permitida

Mal do capitalismo
Submeter vidas ao escravismo
E, pra manter determinados padrões
Mulheres vendem o corpo a patrões

Perverso capitalismo
Todos só pensam em ser bem sucedidos
E, muitos vendem corpo, alma e coração esquecendo a emoção
O corpo virou produto e o sexo diversão

Não era puta
Nem prostituta
Também, não era matuta
Estava apenas na labuta dessa vida prostituta
Que nos obriga a fazer, coisas absurdas

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

RAPARIGA é o teu nome

Rapariga é o teu nome
Me diz que sou teu homem
Não vou te procurar
Nem quero saber onde está

Teu nome é rapariga
O meu é vagabundo
Não te levo nessa vida
Tu não cabe no meu mundo

Uma rapariga
Um copo de batida
Uma dose de montila
Antes da tua partida, dessa vida corrigida

Raperiga expressiva
Comnunicativa
As vezes; introspectiva
Outras; corrosiva
Nada mais que uma rapariga

PéTALAS MINHAS

Pétalas para ela
Pétalas para você
Pétalas para ele
Pétalas para mim


Pétalas para quando tu partires
Pétalas para quando tu chegares
Pétalas para quando tu chorares
Pétalas para onde tu fores todas são amores


Pétalas no sofá
Pétalas na cama
Pétalas na mão
Pétalas na grama


Pétalaspara todos os gostos
Pétalas de todas as cores
Pela casa, pelo quarto, pela cozinha
Pétalas nunca sozinhas, pétalas minhas
Pétalas na sala, na estrada, na calçada
Pétalas pra todos os cantos, cada uma com seus encantos
Pétalas na rua e, lá em casa todas nuas
Pétalas minhas e não suas.

Um Amor De RapArIgA

Por quê negaste o amor?
Por quê quisete?
Por quê setiste?
Por quê mentiste?
Por quê falaste o que eu não queria ouvir?
Por quê fiseste e deixaste eu tocar as suas vestes, tirar as suas vestes?

Eu calei,mas, não foi só por calar.
Eu falei, mas, não foi só por falar.
Eu gritei, mas, não foi só por gritar.
Eu desejei, não apenas por desejar.

Você negou
Você quis
Você sentiu
Você mentiu

Fala, mas, não sabe o quê
Faz, mas, não sabe porquê
É, mesmo não sabendo ser
Quer, ms, não sabe me querer

Você também cala
Você também fala
Você também grita
Você também deseja; o meu nome, o meu corpo, minha voz onde quer que eu esteja.

Uma vida arrependida
Uma vida não vivida
Uma relação interropida
Um amor de rapariga

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ESSE É O NOME DELA !

MEU AMIGO CARO LEITOR
EU TENHO QUE RELATAR
NÃO DÁ MAS PRA ESCONDER
JÁ NÃO TEM COMO GUARDAR
O NOME DA DITA CUJA
QUE VIVE A ME ATORMENTAR

O NOME DELA É “GABRIELA”
SÓ NÃO É A CRAVO E CANELA
MAS TAMBÉM NEM PRECISAVA
POIS NUM TROCO O BEIJO DELA
POR TUDO E NEM POR NADA
QUE TENHA AQUI NA TERRA

O BEIJO DE GABRIELA
TINHA GOSTO AÇUCARADO
NUM ERA DE CRAVO E CANELA
EU POSSO ATÉ TÁ ENGANADO
MAS ERA DOCE E QUENTINHO
COMO ALFINIM NO TACHO

O GOSTO DO BEIJO DELA
ERA UMA COISA DIFERENTE
TINHA UM CALOR HUMANO
ALGO QUE CATIVA A GENTE
COISA QUE NÃO SEI EXPLICAR
ASSIM TÃO DE REPENTE

MAS GABRIELA TINHA UMA COISA
QUE EU AINDA GOSTAVA MAIS
O ABRAÇO APERTADO DELA
DO JEITO QUE SÓ ELA FAZ
ME DEIXAVA ALUCINADO
E DISSO NÃO ESQUEÇO JAMAIS

QUANDO ELA ME ABRAÇAVA
EU VIA O CÉU BEM PERTINHO
A RELVA SE ESVERDIAVA
ABRINDO-ME TODOS CAMINHOS
TINHA ALGO DE QUERO MAIS
E UM ESPECIAL GOSTINHO

NO DIA QUE IA VER ELA
EU FICAVA TODO FELIZ
FICAVA TODO BOBÃO
COMO UM FÃ POR UMA ATRIZ
SENTADO NAQUELE BANCO
EM FRENTE A IGREJA MATRIZ

QUANDO A GENTE PASSEAVA
SEUS CABELOS CACHEADOS
ERAM A COISA MAIS LINDA
E OS FIOS ENCARACOLADOS
FICAVAM SÓ FLUTUANDO
COM SEUS CACHOS EMPARELHADOS

MAS O TEMPO FOI PASSANDO
E EU AINDA MAIS CONTENTE
MAS NÃO CONSEGUIA PERCEBER
QUE ELA NÃO TAVA IGUALMENTE
E AOS POUCOS FOI ACABANDO
AQUELE QUERER DA GENTE

EU GOSTAVA ATÉ DE MAIS
GOSTAVA POR MIM E POR ELA
SÓ QUE ASSIM NINGUÉM SUSTENTA
POIS NÃO É AMOR DE NOVELA
NA VIDA REAL É DIFERENTE
POIS A RELAÇÃO É “EU” E “ELA”

MAS UMA COISA É BEM CERTA
NÃO SEI QUEM TRAIU QUEM
SÓ SEI QUE EU FUI VEDADEIRO
A AMEI COMO NINGUÉM
E CADA UM LEVA A SUA VIDA
QUERENDO A QUEM LHE QUISER BEM

MAS ELA VAI FICAR
PRA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO
POIS EU NÃO GUARDO RANCOR
ELA TOMOU SUA DECISÃO
E EU TOMEI A MINHA
PRA ACABAR SEM CONFUSÃO

NÃO PENSE QUE SOU FRIO E CALCULISTA
SÓ RESISTI AO ENCANTO DA PAIXÃO
CABRA QUE NÃO DOMINA ELA
FICA REFÉM DO CORAÇÃO
E COM EMOÇÃO FICA DIFICIL
DE SE ENTENDER COM A RAZÃO

E SÓ PRA CONCLUIR...

UMA RELAÇÃO DE AMOR
NÃO É UMA RELAÇÃO “EU”, “ISSO”
E SIM UMA RELAÇÃO “EU”, “TU”
“EU”, “ISSO” SÓ DÁ PREJUIZO
POIS UM AMA DE VERDADE
E O OUTRO SENDO HOMIÇO
POR: LUIS SOARES