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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DEREPENTE


DEREPENTE INTERVENÇÕES
NO MOMENTO CERTO INTERVENÇÕES
NA HORA CERTA; INTERROGAÇÕES
FEZ-SE ADMIRAÇÃO
FEZ-SE PERTUBAÇÃO

O TÊNIS ME CHAMAVA A ATENÇÃO
SUA COR ERA DIFERENTE
AS VEZES SUJO
OUTRAS NADA DELICADO
NADA FEMININO
E EU ADMIRANDO OS SEUS PÉS COMO UM MENINO

DEREPENTE, NÃO MAIS QUE DEREPENTE; SEUS OLHOS
INCONSEGUENTEMENTE; SEUS CABELOS
SOLTOS
PUROS
NATURAIS
LIVRES COMO EU A IMAGINAVA
E, EU NÃO A TOCAVA
NÃO ME APROXIMAVA

DEREPENTE ALGUNS PASSOS JUNTOS
PASSOS QUE NOS SEPARAVAM
A CADA PASSO NOS DISTANCIAVAMOS
MESMO ESTANDO LADO A LADO
MESMO ESTANDO NÓS COLADOS
MAS, NÃO VIVEMOS NO MESMO MUNDO

TALVEZ, ME SENTIRIA IMUNDO SE INVADISSE O SEU MUNDO
O MEU MUNDO TÃO FECUNDO
O SEU MUNDO TÃO PROFUNDO
ANDAMOS INCOMUNDO
SOMOS, TALVEZ, INCONFUNDO

PROIBIDO
INIBIDO
INCONFUNDIDO
EXIBIDO
CONFUNDIDO
SACUDIDO

COISAS DA MENTE
COISAS QUE SE SENTE
COISAS DECENTES
NUNCA INCONSEQUENTE
DEIXEMOS QUE SEJA DEREPENTE

DESESPERO; DESEJO


DESEJO, DESESPERO, DESEPERADO
DESPEJO, ESQUARTEJO, ENRRIJEÇO
DESEJO, BOCEJO, ACONCHEGO
ANGUSTIADO MINHA VIDA É UM QUINTAL
A ESPERA DE UM ENCONTRO CASUAL

DESEJO VOCÊ NOITE E DIA
VOCÊ É O MOTIVO DA MINHA AGONIA
INSPIRAÇÃO PRA MINHA POESIA
REFLEXÃO PRA MINHA FILOSOFIA

VOCÊ ME LEVA A FAZER TEORIA
E TAMBÉM A FAZER ALEGORIA
AS VEZES ANIMAL
AS VEZES RACIONAL

SEMPRE A ESPERA
SEMPRE ME DESESPERA
SEMPRE SE RECUPERA
MESMO COM MUITA CAUTELA
A VIDA ME MARTELA

SEM INSPIRAÇÃO
SEM EMOÇÃO
APENAS POR COERÇÃO
ME DEIXASTE NA SOLIDÃO

AGORA ESTAIS SOZINHA
NÃO DIREIS TADINHA
DIREI ESTOU SOZINHO
E TE DAREI CARINHO
TE LEVAREI NO MEU CAMINHO

DESEJO QUE NÃO REPRIMO
PESSOA QUE NÃO INCRIMINO
DESEJO QUE NÃO MATO
DESEJO QUE ME MATA
E NESSE MOMENTO TE INCRIMINO
TE REPRIMO
TE DESTINO
DESEPERO E DESEJO

sábado, 15 de outubro de 2011

RETICENCIAS



As coisas começam e agente nem percebe
Ficamos a buscar um jeito de explicar
Palavras nem sempre são palavras
Você bem que podia aceitar

A nossa vida em comum depende de nós dois
Fomos invadidos pela inocência
O bom entre nós sempre fica pra depois
nos conhecemos pela nossa inteligência


A vida sem pre nos exige um pouco de paciência
Ficamos então a nos encontrar
Outras vezes apenas a nos procurar
Muitas vezes usamos apenas a consciência

Com você eu me sinto bem demais
Muitas me amaram bem mais que você
Mas, agora será eu e você
Esqueçamos o que ficou pra trás
Vamos viver, viver muito mais
Sem os tais e os por quês
Sendo apenas eu e você

Nos envolvemos com a nossa sapiência
Evitando toda e qualquer dor
Deixamos sempre agir a nossa complacência
Não inibindo e nem exigindo o que chamam amor
Talvez essa seja nossa coerência

Não podem nos entender, somos interrogação
Será que temos a mesma essência?
Por quê essa nossa consciêcia?
Por quê essa nossa coerência?
por quê essa nossa paciência?

Assim vamos vivendo
Não estamos sofrendo
A cada dia nos supreendendo
Anossa história não chama-se interrogação
Mas,também, não é uma exclamação
O que vivemos chama-se reticencias

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FEITO FOGO


Ela amava ele, ele amava ela
Ela dizia que o amava
Ele dizia que a amava
Os dois se amavam


Ela, não mais amava ele
Ele, já não a amava mais
Ela disse que não o amava
Ele disse que não mais a amava



Ninguém amava ninguém
Já que eles não mais se amavam
Será que o amor acabou?
Era o que eles perguntavam
Mas, o amor pode ir além



Além da loucura
Além da lucidez
Além da doçura
Além da embriaguez
Um pouco mais além



Quem irá se arrepender quando tudo acontecer?
Não existe na além do que eu e você
Além de mim e de você está a vontade de viver
A esperança dom do acontecer
Com a consequência do se arrepender



Ela amava ele, ele amava ela
Iam muito além, chegando a negar o amor
O tempo passou, tudo mudou
Ela sem ele, ele sem ela
Perceberam que o amor não acabou
Mas, como uma flor ele murchou



Viveram e, sem amor sofreram
O momento passou, a vida deixou
Do amor esqueceram
A vida amargou
O vento soprou
E, como era fogo
Esse amor apagou

terça-feira, 4 de outubro de 2011

DENTRO DE MIM; Você!!!


No calor do nosso quarto
Um momento de espanto
Interrompe o afago
Evitamos o pranto
As vezes o amor é sátiro
E dói como a dor do parto

É como se queimasse
Como ferida que se abrisse
Tornando-nos um só
Ao desatar dos nós existentes entre nós

Parece haver cola o meu corpo no teu
Deixo de ser livre pra poder ser seu
Amo a liberdade que por você eu renuncio
Odeio a mentira e por você eu denuncio
Sendo minha, serei teu, apenas você e eu

Agora, no quarto, o silêncio...
Dentro de mim um barulho imenso
Relaxo, nem um pouco tenso
O amor? denso?
Só deixo acontecer, eu não invento.

Apenas abrimos; o nosso corpo
Apenas sentimos; o nosso gosto
Apenas vivemos; mais um pouco
Que sejamos sempre dois, em um só corpo.

Sentir a tua pele como pétalas
Deixar-te brilhar como um estrela
Ver-te nua como a lua
Querer-te livre como borboleta
O nosso amor, nos traz beleza
Serás a minha alteza
No reino de tua singeleza
No berço da tua pureza
Sou teu súdito e meu amor é lúcido.