História
Primitivamente a região era habitada pelos índios Ançus, do tronco dos 
Cariris. A região foi ocupada por fazendas de gado no início do 
século XVIII, tendo à frente Leonel de Alencar Rego e posteriormente seu filho Joaquim Pereira de Alencar. Após a ocupação, 
missões jesuíticas viveram na região, onde construíram a capela de Bom Jesus dos Aflitos. Em 1734, foi criada a freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Exu. O município foi instalado em 7 de junho de 1885, passando a autônomo em 9 de julho de 1893, em face a lei n. 52, de 3 de agosto de 1892. O primeiro prefeito foi Manoel da Silva Parente. O município foi supresso em 1895 e restaurado 1907, com a denominação de Novo Exu. Pelo decreto-lei estadual n 235, de 9 de dezembro de 1938, o município de Novo Exu passou a denominar-se Exu.
Passou por uma grave crise no 
século XX devido a lutas políticas entre duas famílias: Alencar e Sampaio, o que provocou o atraso da cidade em relação a outras da região, como 
Araripina, 
Ouricuri e 
Salgueiro. Procurou reconquistar o espaço novamente na 
Microrregião de Araripina com a cultura (sem sucesso), através de 
artistas como 
Luiz Gonzaga, oriundo de Exu.
A cidade está localizada no Polígono da Seca e abriga um museu em homenagem ao seu filho mais ilustre, 
Luiz Gonzaga.
[
editar] Origens do nome
Segundo o IBGE, há duas versões prováveis para o nome do município. A primeira é que seja uma corruptela de Ançu, uma tribo índigena que habitava o entorno. Outra, é que o nome tenha vindo da abelha 
enxu (inxu), muito comum na região à época. Há que se notar que dificilmente as origens do nome sejam no 
orixá homônimo, haja vista que à altura da fundação da vila, criada por colonos, apenas indígenas habitavam o local.
[
editar] Geografia
Localiza-se a uma 
latitude 07º30'43" 
sul e a uma 
longitude 39º43'27" 
oeste, estando a uma altitude de 523 metros. Sua população em 
2007 era de 30.569 habitantes.
[
editar] Clima
O clima é semi-árido e quente, frio no inverno e quente no verão. O 
índice pluviométrico está em torno de 700 a 750 mm anuais de água.
[
editar] Relevo
O município de Exu está inserido na maior parte na 
unidade geoambiental dos 
Maciços e Serras Baixas, com altitudes entre 300 e 800 metros. Ao norte, uma porção está inserida na unidade geoambiental das 
Chapadas Altas.
O relevo de Exu apresenta terrenos planos e acidentados, influenciado pela 
Chapada do Araripe, com terras altas, planas e descendo a serra, encontram-se terras baixas e terras férteis e várias nascentes no sopé da serra.
[
editar] Vegetação
A vegetação é predominantemente de Floresta Caducifólia e Caatinga Hipoxerófila. O município também apresenta vegetação do 
cerrado no sopé da chapada, com espécies como: 
aroeira, 
braúna, 
sabiá, 
ameixa, 
pequi, 
sucupira e 
angico, 
amburana branca e vermelha, 
cedro, 
angico, 
eucalipto e a 
barriguda, quase extinta.
As principais espécies animais da região são o 
preá, 
tatupeba, 
gambá, 
sagüi, 
urubu, 
coruja, 
gavião, 
raposa, além de diversos tipos de aves e réptais.
[
editar] Hidrografia
O município de Exu situa-se na 
bacia hidrográfica do rio Brígida. Seus principais tributários são os riachos da Brígida, da Carnaúba ou Carrancudo, da Queimada Grande, Tabuleiro, Cantarino, da Calif órnia, do ouro, da maniçoba, de José Gomes, da Estrada, dos Paus Grandes, das Tabocas, do Mocambo, São Joaquim e do Tigre, todos de regime intermitente. Conta ainda com as lagoas da Caraíba, de Dentro, da Cascavel, do Caracol, Grande e das Marrecas.
[
editar] Filhos ilustres
Relatorio de Bixas Emigrantes. Franceska De Salitre
Luiz GonzagaBárbara de AlencarGuálter Martiniano de Alencar Araripe