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sábado, 12 de fevereiro de 2011

PROStituta

Olhei; parei e pensei
Pensei que era uma puta
Se era, realmente, ainda não sei
Mas, podia ser uma prostituta

Aquela matuta
Sem perspectiva de vida
Trabalhando na madruga
Pra ganhar o pão e s sobrevivência permitida

Mal do capitalismo
Submeter vidas ao escravismo
E, pra manter determinados padrões
Mulheres vendem o corpo a patrões

Perverso capitalismo
Todos só pensam em ser bem sucedidos
E, muitos vendem corpo, alma e coração esquecendo a emoção
O corpo virou produto e o sexo diversão

Não era puta
Nem prostituta
Também, não era matuta
Estava apenas na labuta dessa vida prostituta
Que nos obriga a fazer, coisas absurdas

2 comentários: