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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mas, ninguém é de ninguém nem alguém é de alguém
Na dureza das palavras, nós nos perdemos naquele instante
Sem saber o que dizer o que fazer, optamos pela razão
Negação, de tudo que havíamos sentido, vivido
Por mais curto que tenha sido

E, na clareza da escuridão, não se sabe o que se fez
Nem por que nem pra quê nem mesmo o que nós somos
Cromossomos, bacilos, vermes, vírus, vestidos não nus
Tudo é banal e nada é carnal, interrompidos por risos
Enganados pela verdade, num passo errado

No passo certo, o descompasso, o descomposto
Apenas pés que não sabem onde pisar
Sem saber correr ou sem poder é melhor parar
Pra não tropeçar quem já sofreu não pode se enganar

A vida sempre ensina a seu modo no seu tempo
Torna-se desumano aquele que não aprendeu
Que não entendeu em todo caso continuo aqui
Preso aos meus pensamentos, aos meus sentimentos

A minha vida, a minha rotina, aos meus prazeres
Como uma jaca presa ao tronco esperando a maturação
E, então se desgarrar e caindo se tornar útil, comestível, digerível
Doce como o mel; sentados, parados, esperando uma palavra,
Evitando um olhar às vezes é melhor calar que dizer nada

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