Meu norte, meu sul, meu leste, meu oeste. Onde estará? Como será?
Onde quer que esteja, que esteja perto, não quero ir logo para logo não voltar.
Quantas idas e voltas num caminho sem direção
Seguirei o meu caminho seguindo a razão abandonando qualquer emoção
Não importa o que foi, apenas o que virá
Quantas pedras no caminho, quantas flores com espinho
Quantos galhos sem amor, quantas pétalas sem carinho
E nos passos que disfarço, passo sem encalço
E nos falsos passos, apenas me embaraço
A minha direção é a minha razão
A minha emoção é a minha desilusão
Sigo a vida pelo ar e não pelo coração
Escondo da minha face qualquer perfeição
Deu sorte, me encontrou pelo caminho
Deu morte, quando saíste do meu caminho
E a vida preferida é a vida na guarita
E das fores que passaram fica apenas margarida
Sem ferida, minha querida, com comida, pobre vida
A espera em meu caminho, passará, ficará um jasmim
Sem direção, a distração e minha maior emoção
A assistir os outros caminharem rumo a desilusão
Ao olhar os outros em busca de satisfação, vejo que é tudo ficção
Perdem a satisfação, a comunhão, principalmente a razão menos a emoção
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