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terça-feira, 30 de agosto de 2011

MEU CAMINHO

Meu norte, meu sul, meu leste, meu oeste. Onde estará? Como será?
Onde quer que esteja, que esteja perto, não quero ir logo para logo não voltar.
Quantas idas e voltas num caminho sem direção
Seguirei o meu caminho seguindo a razão abandonando qualquer emoção
Não importa o que foi, apenas o que virá

Quantas pedras no caminho, quantas flores com espinho
Quantos galhos sem amor, quantas pétalas sem carinho
E nos passos que disfarço, passo sem encalço
E nos falsos passos, apenas me embaraço

A minha direção é a minha razão
A minha emoção é a minha desilusão
Sigo a vida pelo ar e não pelo coração
Escondo da minha face qualquer perfeição

Deu sorte, me encontrou pelo caminho
Deu morte, quando saíste do meu caminho
E a vida preferida é a vida na guarita
E das fores que passaram fica apenas margarida
Sem ferida, minha querida, com comida, pobre vida
A espera em meu caminho, passará, ficará um jasmim

Sem direção, a distração e minha maior emoção
A assistir os outros caminharem rumo a desilusão
Ao olhar os outros em busca de satisfação, vejo que é tudo ficção
Perdem a satisfação, a comunhão, principalmente a razão menos a emoção

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