
Eu sou o meu fim, um pouco impossível
Eu sou minha lei, sou minha razão
Comecei a comenter loucuras, minhas próprias torturas
Outras vezes, minha ternura
Desafiando o impossível, tornando-o possível
Construindo palavras, deletando textos
Esquecendo todos os contextos
Não escolhi nenhum pretexto
Não era lixo, não estava num sexto
Em todos os contextos, minha vida era o texto
Uma mera composição, simples descontração
A cada toque uma distração, uma emoção
A cada beijo, minha coerção, minha invasão
Dentro de mim mesmo...
Pra mim mesmo
Ainda sou o mesmo
Minha própria paixão
Meu próprio alarde, no peito que arde
A pedra que me mate
O sentimento que desperte
O braço que me aperte
A bala que me acerte
A minha própria mão
O meu próprio chão
Um momento de desilusão
No possivelmente possível...
Eu sou o meu fim
Porque sou assim
Não sou um querubim
Sou o que quero pra mim
sou fragmentos de mim
"Eu sou a que no mundo anda perdida,
ResponderExcluirEu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ..."(Florbela Espanca)
Adoro Florbela... apesar de num ter lido nada dela.rsrsrs
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